terça-feira, 27 de outubro de 2009

Inflação semanal cai em quatro capitais pesquisadas pela FGV

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda mais intensa foi verificada em Belo Horizonte, cuja taxa passou de 0,15% no levantamento relativo a 15 de outubro para 0,02% nesta apuração.

O mesmo movimento foi registrado em Brasília (de 0,34% para 0,29%), Salvador (de –0,05% para –0,06%) e São Paulo (de 0,06% para zero). Por outro lado, o IPC-S subiu em Porto Alegre (de 0,19% para 0,30%), no Rio de Janeiro (de 0,10% para 0,15%), e em Recife, que apresentou deflação menos intensa, passando de –0,37% para –0,16%.

O IPC-S de 22 de outubro ficou em 0,04%, pouco abaixo da taxa divulgada na apuração anterior (0,05%). Entre as sete classes de despesa, foram observadas diminuições em: despesas diversas (de 0,43% para 0,29%), educação, leitura e recreação (de 0,13% para 0,04%), alimentação (de -0,95% para -0,99%) e habitação (de 0,62% para 0,59%).

Analistas esperam inflação no centro da meta em 2010

Analistas do mercado financeiro esperam que a inflação atinga o centro da meta de 4,5% em 2010. A informação é do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC) com base em projeções do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

De acordo com o boletim, a previsão anterior para a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2010, era de 4,41%. Essa é a segunda elevação seguida para o índice.

A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo Banco Central, além do centro de 4,5%, tem limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%. Essa meta, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, é válida para este e para o próximo ano.

Para 2009, os analistas ajustaram a previsão para o IPCA de 4,30% para 4,29%.

O BC usa a taxa básica de juros, a Selic, como instrumento para controlar a inflação. A expectativa do mercado financeiro, para este ano, é de que os juros básicos sejam mantidos no atual patamar de 8,75% ao ano. Ao final de 2010, os analista esperam que a taxa esteja em 10,5% ao ano, a mesma projeção do boletim anterior.


Os analistas também fazemprojeções para outros indicadores. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), neste ano, passou de 4,02% para 3,99%. Para 2010, a projeção também caiu de 4,50% para 4,40%.

Para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) e o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a expectativa é de deflação neste ano. A estimativa de queda para o IGP-DI passou de -0,29% para -0,41% e para o IGP-M, de -0,60% para -0,65%. Em 2010, os analistas mantiveram a projeção de alta de 4,5% para esses dois índices.

A projeção para os preços administrados caiu de 4,12% para 4,10%, em 2009, e permaneceu em 3,5% em 2010. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.

Agência Brasil

www.agenciabrasil.gov.br

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