quarta-feira, 9 de junho de 2010

Qualidade do trabalho nas MPEs melhorou nos últimos sete anos, diz Sebrae

Nos últimos sete anos, a qualidade do trabalho nas MPEs (Micro e Pequenas Empresas) melhorou. Um estudo realizado pelo Sebrae aponta que os trabalhadores dessas empresas aumentaram o grau de escolaridade, tempo de permanência no emprego e rendimento médio mensal.
A pesquisa foi realizada com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) entre 2001 e 2008.
No período, o número de funcionários formais com segundo grau incompleto ou completo registrou alta de 37% para 55%. Os profissionais com Ensino Superior apresentaram crescimento de 6% para 8%.
Sobre o rendimento médio, o levantamento indica que subiu de R$ 829 para R$ 861 e o tempo médio de permanência desses trabalhadores nessas empresas passou de 3,7 anos para 4,1 anos.
Oportunidade para os jovens
Segundo a Agência Sebrae, apesar da queda no número de postos de trabalho oferecido, as empresas de menor porte continuam sendo a porta de entrada para profissionais com até 24 anos. Em 2001, 60% dos empregados registrados trabalhavam nas MPEs. Já em 2008, o percentual era de 54%.
“Essas variáveis estão interconectadas, contribuindo para a melhoria da qualidade do trabalho nas micro e pequenas empresas e para a competitividade do segmento”, diz a gerente de Gestão Estratégica do Sebrae, Raissa Rossiter.
Ela acrescenta ainda que as MPEs têm forte atuação no mercado interno e o fortalecimento desse mercado nos últimos anos reflete a ação das empresas desse segmento.
Melhorar o potencial
Como sugestão para melhorar o potencial das MPEs, Raissa afirma que é necessário aperfeiçoar os instrumentos de monitoramento do mercado de trabalho. Além disso, para ela, é preciso esforço para potencializar o uso das bases de dados e análises relativas ao segmento.
InfoMoney

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